segunda-feira, 9 de março de 2015

Aviso



Olá, galera!!!

Essa última semana foi bem corrida pra mim e na verdade, até hoje não consegui me organizar, pensando nisso resolvi compartilhar aqui algumas coisas que encontro pela internet que acho bem bacanas. Acredito que a partir de quinta feira (12/03) eu esteja voltando a escrever pra vocês. Por agora, olhem esse post super interessante.


"Nos meus estudos, como psicóloga social, um dia resolvi fazer um teste. Pedi para um colega branco usar um terno chique e fotografei, depois pedi para um colega negro usar o mesmo terno e fotografei. Fiz o mesmo com um vestido preto decotado e com comprimento acima do joelho, desta vez pedi para uma colega branca e uma negra vestirem e também fotografei. Depois, em sala de aula pedi para os alunos descreverem que tipo de profissão tinha os sujeitos das fotos e o resultado foi mais ou menos assim ( vou colocar os mais citados)

Homem branco de terno : executivo, gerente de banco, empresário, advogado.

Homem negro de terno: motorista, segurança, zelador.

Mulher branca de vestido decotado: modelo, empresaria, advogada.

Mulher negra de vestido: prostituta, diarista e manicure.

Sim, os privilégios da branquitude estão em tudo. Até no direito a ter barba por fazer e cabelo desarrumado. No branco é "estilo" no negro perigo de vida (se passar perto da policia). Escrevo isto para compartilhar os esteriotipos racistas que nossa sociedade vem construindo e alertar para o racismo diário que cada um de nós introjetamos por estarmos inseridos em uma sociedade racista. Por isto pare e pense: onde você guarda seu racismo ? Assim que achá-lo faça um esforço diário para desconstruí-lo ! Machismo e racismo são aspectos da nossa cultura, e que cada um de nós deve fazer o esforço de se auto-observar diariamente para não repeti-los ou legitimar-los." por Lia Vainer Schucman.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Eu, o racismo e a universidade








Oi, irmãos!


Bem, meu post de hoje será um dos mais  difíceis, vou falar sobre o racismo nas universidades e como eu costumo lidar com isso. Desde já quero dizer que é uma visão totalmente pessoal, o que eu imagino que já é esperado por vocês, até mesmo pelo nome do blog... Enfim.

Eu estudo à aproximadamente dois anos em uma das Universidades Federais do meu estado,  atualmente mantenho um convívio bom com todos os meus colegas, mas tenho que relevar muitas coisas para que isso se torne possível e sinceramente, to cansado de relevar. Lembro que antes de completar dois meses na universidade, uma colega fez uma infeliz "brincadeira", eu estava chegando ao local onde tiramos xerox e estava uma fila enorme, assim que eu cheguei na fila essa minha colega falou "Deixa Ton ir na frente que ele tem direito a cotas", irmãos, nunca me senti tão mal quanto naquele momento, tremi, não sabia ao certo o que falar, não falei, calei, silenciei e acabei voltando pra sala de aula, à medida em que todos estavam lá tirando suas cópias, eu estava desabafando com uma amiga, não por fofoca mas, aquilo estava me sufocando, eu simplesmente precisava. Essa amiga me disse que eu deveria ter dito algo, não deveria ter me calado, então, quando essa colega que fez a "piada" entrou na sala, não me contive e recriminei ela na frente da turma inteira, naquela época nem eu e nem minhas colegas de classe tínhamos tido experiências de desconstrução sobre o racismo, azar o meu, quase todos acharam meu ato de recriminar ela na frente da sala toda um erro, que ela não tinha feito nada demais e que eu deveria ter chamado ela em particular para conversar ou algo do tipo. Então eu me senti culpado e cheguei até a pedir desculpas a ela.

O que na época eu não sabia é que eu tinha todo o direito de manifestação, pois, eu estava reagindo a uma opressão fortíssima (racismo), feita da forma mais difícil de ser combatida, aquela  feita como se fosse humor/piada. Naquele dia eu sofri, naquele dia eu me senti ofendido, minha colega havia me oprimido e depois me silenciado quando eu tentei reagir. O que ela fez foi grave também porque reduziu as cotas raciais a um tipo de "passa na frente porque você é negro" e sabemos que cotas é bem mais que isso e o negro que as utiliza não está passando na frente de ninguém, está na realidade correndo pra alcançar aqueles que devido à um contexto histórico, já estão lá na frente.  Então,  ficam aí duas mensagens, não tentem silenciar alguém que se sentiu oprimido por algo ou alguém, dê a ele no mínimo o direito de reagir e compreendam as cotas raciais como meio de reparação a tudo aquilo que foi negado ao nosso povo.


PS: Espero que tenham gostado desse texto, me senti bem escrevendo, por isso pra fora me deixou mais tranquilo. Outra coisa, o blog está tendo muitas visitas de outros países, não sei se interessados no conteúdo ou se o nome do blog chama atenção de alguma forma. Sendo assim, aguardo notícias dos amigos estrangeiros.
Galera, estão gostando do conteúdo? Querem ajudar na divulgação? Conta a um amigo sobre o blog, mandem o link, aqui são todos bem vindos!!! :)


domingo, 1 de março de 2015

Aviso

Oi, gente!
O post de hoje é pra atualizar vocês, é... eu liberei aqui pra quem quiser seguir o blog, poder seguir, então, fiquem a vontade pra me seguir caso estejam gostando do conteúdo, podem seguir por email, twitter, yahoo ou pelo google, basta clicar em "participar desse site". Volto a fazer publicações abordando temas a partir de amanhã, pois, estou muito ocupado esse final de semana, começaram as provas da faculdade e eu preciso focar um pouco mais, mas segunda (amanhã) estou de volta com um post muito bacana pra vocês. Abraços e beijos! :)